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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Whitesnake e os 40 anos da chegada ao topo

Ipa Maracujá

O Projeto Valhalla chega para comemorar os 40 anos de lançamento de Slide it in, do Whitesnake. Na verdade, esse disco teve algumas versões diferentes em alguns locais, mas a primeira foi a lançada em 30 de janeiro de 1.984, na Europa, terra natal de David Coverdale & Cia. Assinei esse Classics que saiu na ed. #27. O álbum é tão bom que vai ganhar um Os Clássicos no nosso canal no Youtube do SP&BC. Aguarde!

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A cerveja escolhida foi uma Ipa Maracujá porque já era a que eu estava apreciando - enquanto eu assistia meu time ganhar um clássico - e olha, combina perfeitamente. A força e elegância do estilo atrelada ao hard vigoroso e cheio de hits como esse LP é algo que transcende. Ah, sim, ainda tem resenhas dos títulos lançados à época em que a revista foi lançada, como Cornestone e The Storyteller. Saúde!

WHITESNAKE

Slide It In

(1984)

O Whitesnake é uma banda em que seu líder, o ex-vocalista do Deep Purple David Coverdale, sempre deu as cartas como bem entendeu. Isso significou várias alterações em sua formação ao longo dos anos. Inclusive os antigos companheiros de Purple, o baterista Ian Paice e o tecladista Jon Lord fizeram parte do line-up. Destes, apenas o primeiro não tocou neste play – gravado pelos guitarristas Micky Moody, Mel Galley (ex-Trapeze) e John Sykes (ex-Thin Lizzy), o baixista Neil Murray (ex-Black Sabbath) e o ex-todo mundo e saudoso Cozy Powell. Porém, isso não impediu que álbuns fabulosos fossem registrados durante a carreira e este Slide It In, produzido por Martin Birch, que você conhece de algum disco do Iron Maiden ou Black Sabbath, é, talvez, o produto mais bem acabado da Cobra Branca. Sabe aqueles discos que merecem muito mais que um “simples” 10? Então, está aqui um bom exemplo! E olhe que citar a trinca que abre o trabalho é covardia: a música-título, “Slow An’ Easy” e “Love Ain’t No Stranger”, single que ficou no Top 40 da parada. Ou seja, só clássicos! E neste quesito podemos incluir também “Guilty Of Love”, sem falar em “Spit It Out”. Não há uma só faixa ruim aqui! Esta bolacha trouxe Coverdale & Cia. para substituírem o Def Leppard no “Rock In Rio I” com a honra de ser a primeira banda gringa realmente de rock no festival. Claro que depois os ingleses optaram por estourarem no mercado norte-americano na onda glam, mas isso é assunto para um outro “Classics”. (VA)

CORNESTONE

Once Upon Our Yesterdays

Hellion – Nac.

7.5

O Cornerstone não é, necessariamente, um nome muito popular. Entretanto, o vocalista Dougie White você já conhece do disco Stranger In Us All (95), que marcou a volta à ativa do Rainbow. Sem falar que o cidadão também integrou o time de Yngwie Malmsteen tempos atrás. Feita a apresentação, o Cornestone é o projeto mais novo de White, embora não tão novo assim, já que a estréia data de 2000 e a carreira da banda computa dois álbuns anteriores a este Once Upon Our Yesterdays, Arrival e Human Stain. “Welcome To Forever” e “When The Hammer Falls” abrem o CD muito bem, seguindo à risca a cartilha do hard rock baseado em Rainbow. O problema começa a partir da faixa seguinte, “Passion To Warfare” e vai até a penúltima, a balada “Some Have Dreams”, passando por outras duas, digamos, mais calmas, a faixa-título e “Man Without A Reason”. São músicas que deixam aquela sensação de falta de originalidade e às vezes até enjoa um pouco, o que nos faz torcer para que a bolacha acabe logo. A última, “Scream”, se destaca pelos riffs e eleva o astral novamente, uma pena que seja no fim, ou seja, tarde demais. Trocando em miúdos, se fosse um EP, sem os tapa-buracos, ficaria de bom tamanho e a nota seria maior. (VA)

THE STORYTELLER

Tales Of Holy Quest

Hellion – Nac.

8.5

Gosta de curisidades? Aqui vai uma: esta boa banda de heavy melódico foi fundada em 1995 e somente fazia sons acústicos. Ouvindo Tales Of Holy Quest, que é o terceiro da discografia do The Storyteller, percebe-se o quanto as coisas mudaram para esses suecos. Um álbum maduro, nada enjoativo, pelo contrário, bem empolgante com o vocalista L-G Persson mostrando para todos seus companheiros de posição espalhados mundo afora que criatividade não faz mal a ninguém. Afinal, se você acha que vai encontrar aqueles gritinhos característicos e outros clichês do gênero pode esquecer. E a despeito de ser um disco conceitual, nada daquelas histórias habituais, pois aqui o negócio é o julgamento de dezenas de pessoas acusadas de bruxaria, no século XVII, na terra natal do quarteto, a Suécia. Sim, os refrãos épicos a lá metal tradicional – ou true metal, como queira – estão dispersos ao longo dos nove temas, sem contar a introdução e o epílogo. Não vou destacar nenhuma faixa porque todas estão acima da média. E olha que nem foi mencionado o fantástico trabalho gráfico!  (VA)

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