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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

FUNDO DO BAÚ Skid Row capricha no peso ao lado do death metal

Larger

Mais uma do Projeto Valhalla, que você já sabe o que significa - ou então clique aqui para saber - agora com todas as resenhas da #23, lá de 2.004, por mim assinadas. Ah, claro, e para acompanhar, evidentemente escolhi a breja que combina com esses petardos de Skid Row e Iced Earth, ainda mais nesses dias tão quentes: a mais do que conhecida Larger, bem refrescante. E tem até uma inusitada resenha de álbum de death/black (algo bem raro para este jornalista)!

E que tal dar um pulo no site da Amazon para conferir as ofertas de hoje? Material escolar, livros, informática e, claro, muitos CDs e discos de vinis para você fazer a festa. Então clique aqui e divirta-se. Depois não diga que eu não avisei, hein? Saúde!

SKID ROW

Slave To The Grind

(1991)

É comum muitas bandas iniciarem suas carreiras fazendo som pesado e com o passar dos anos irem tirando o pé do acelerador, suavizando sua obra. Pode-se dizer que com este play aconteceu justamente o contrário, pois o Skid Row se mostrou um grupo de Hard em seu primeiro LP homônimo (ed. 13) e aqui escancara um trabalho que beira o Metal em muitas partes. É um Hard/Heavy Lógico que as baladas “In A Darkned Room” e “Wasted Time”, esta sobre drogas, caíram no gosto das menininhas, mas seria possível denegrir “Get The Fuck Out”, que quase causou uma espécie de censura ao álbum? Lembro-me até hoje que as resenhas da época em jornais diziam que a bolacha abria “com o velho truque do Heavy Metal, uma música que começa lentinha e depois vira uma pauleira”, se referindo a “Monkey Business”. Graças a Slave To The Grind, primeiro lugar nas paradas, o SR foi uma das atrações principais do saudoso “Hollywood Rock’92”, sendo eleito pelos leitores da Folha de S. Paulo como o conjunto que daria o melhor show no evento. Pena que no “Monsters Of Rock’96” o público não tenha entendido muito bem a proposta, já que foi um puta show pesado, onde tocaram “Rio Act”, entre outras “podreiras”/rapidinhas, e o quinteto saiu vaiada culminando na derradeira apresentação de Sebastian Bach (V) no grupo. Indicado para quem acha que Hair Band é coisa de... você sabe. (VA)

ICED EARTH – The Reckoning (Century Media – Nac.) 8.0 –

Um dos discos mais esperados dos últimos tempos só poderia render bons frutos em termos financeiros, caso de The Glorius Burden, álbum que marcará a estreia de Tim Owens (ex-Judas Priest) nos vocais da banda de Jon Schaffer (G). Para aproveitar essa oportunidade, devido a curiosidade em ouvir o resultado dessa união, foi que saiu este single com quatro músicas inclusive no Brasil, onde este tipo de lançamento é praticamente nulo, antecipando o trabalho citado acima. Ouvindo-o com total isenção percebemos que o estilo continua o mesmo e até a faixa-título poderia muito bem estar em Horror Show (01). Há de se destacar a versão acústica para “Where The Egle Cries”.  Agora que esta capa é chupada de algum lugar não resta dúvida! (VA)

ASTRAL DOORS – Of The Son And The Father (Hellion – Nac.) 8.0 – Mais um bom trabalho do mestre Dio... Ops, quase me enganaram. Este é o debut desses suecos que como se não bastasse beber na fonte de Rainbow e Black Sabbath fase do referido cantor, claro, ainda por cima arrumaram um cara com um timbre bem parecido com o do baixinho. Apesar dessa forte “influência”, é bastante legal, principalmente pelos excelentes riffs. Destaques: “The Hungry People” e a mais clichê de todas “Slay The Dragon”. Sentiu o que te espera? (VA)

THUNDERSTONE

The Burning

Nuclear Blast – Nac.

9.0

O segundo álbum do Thunderstone, The Burning, não é simplesmente um disco de Power Metal Melódico, seu estilo desde a estreia autointitulada (2.002). É evidente que os elementos característicos dessa vertente da música pesada estão todos espalhados pelas 10 faixas, porém há influências de tradicional, ou True Metal, como queira, e Prog, o que lhe credencia a uma sonoridade que a difere de muitos nomes do Melódico por aí. Para se ter uma idéia, “Until We Touch The Burning Sun”, que abre a bolacha, seria um tema incomum para figurar na ponta do track list, já que nem de longe é a mais rápida do petardo e sim ostenta influencias Progressivas. Os refrãos estão bem grudentos, caso explícito de “Mirror Never Lies”. A balada “Sea Of Sorrow” é outra que salta aos olhos. Com todas esses quesitos positivos, falar do desempenho dos músicos é desnecessário, entretanto, Pasi Rantanen merece que pensem nele na hora da votação para melhor cantor de 2.004. Na edição limitada, em digipack, há seis bônus, sendo três covers (Metallica, Judas Priest e Manowar) e três versões demo, conforme o release. (VA)

SKYFIRE

Mind Revolution

Encore – Nac.

7.5

O Skyfire é uma banda praticante de Death/Black com elementos de Power Metal e uma certa dose de Cradle Of Filth nas linhas vocais formada numa pequena cidade da Suécia, Höör, há nove anos, por jovens músicos. Deixando o CD rolar é fácil perceber a qualidade técnica de seus integrantes neste Mind Revolution, sucessor do debut Timeless Departure (01). As partes de teclado ficaram bem colocadas, sendo bastante presentes, mas não deixando a guitarra de lado, logicamente, mesmo porque tanto Martin Hanner quanto Henrik Wenngren dão conta dos dois instrumentos. A faixa que dá nome ao álbum é a mais interessante, inclusive na letra. Sinta só o verso: “Revolução em minha mente/Esta é a única solução/Quando tudo é deixado para trás”. Deve ser meu caro, deve ser. (VA)

 

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