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domingo, 27 de outubro de 2019

Gueppardo: Diretamente dos anos 1.980

Som da banda está, também, disponível nas plataformas digitais, naturalmente


Novo trabalho será lançado na segunda quinzena de novembro pela Classic Metal



A segunda entrevista realizada no River Rock Festival, em Indaial, em setembro chega agora ao blog SP&BCGueppardo. Nascido em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o quarteto veio até o Vale do Itajaí, na ocasião, apresentar seu som calcado no hard'n'heavy dos vindouros anos 1.980.

Com esse nome - felino que se parece com o leopardo - e aliado à curiosidade sobre o acréscimo de uma letra "P" na grafia dos gaúchos, é inevitável imaginar a influência de um certo gupo britânico. "Na grafia não", responde o vocalista Mauricio Osório, "o som o Def Leppard é oitentista, das bandas de hard'n'heavy, mas [na grafia] não chega a ter uma relação direta, não", conclui sobre a escrita.
Influências de Ratt, Motley Crue etc.

Já o baixista Rafael Yadek Domingues explica que as letras repetidas em sequencia vieram dos dois fundadores da banda, o guitarrista Pery Rodriguez, o único que não estava no bate-papo, e seu irmão e ex-integrante Peter. "Eles colocaram os dois pês como uma assinatura deles. Muita gente pergunta sobre o lance do Def Leppard", estabelece a coincidência. Completa a formação o baterista Leo Sarmento.

"O Gueppardo está na cena desde 2.007", apresenta Osório. E nesses 12 anos de estrada os gaúchos já lançaram o EP independente Instinto animal, em 2.009, e o debut Fronteira final, em 2.015. Algumas músicas de Instinto... serão "relançadas no nosso proximo CD, Execução sumária, que sai agora em outubro", explica [N. do R.: A previsão de lançamento é dia 20 de novembro via Classic Metal Records]. O quarteto passou por um período inativo pouco depois da estreia fonográfica até primeiro full length começar a ganhar vida.

Algo que parece normal é a troca de integrantes em qualquer grupo. Difícil quem nunca passou por pelo menos uma. E aqui isso não é uma excessão. "Normal em qualquer grupo de metal" concorda o vocalista. "Eu estou há três anos, entrei em maio de 2.016, fazendo a turnê do Fronteira final". Portanto o novo lançamento será, também, sua estreia em estúdio. O único membro da formação original é Rodriguez, por sinal, o principal compositor.

"Vamos a todos os lugares do Brasil", alerta Osório sobre disponibilidade, "estivemos recentemente em São Paulo, Curitiba, Florianópolis tocamos ontem [sexta, 06/09/2019], vários festivais aqui em Santa Catarina, Rio Grande do Sul na semana que vem", destaca a agenda. Lembrando que entrevista rolou no início de setembro.

E não pensem que os caras são virgens quando o assunto é tocar na gringa. "Tivemos três passagens pela Argentina", comemora Domingues. "A cena deles é muito legal, firme e gostam do fato de cantarmos em português. Valorizam isso! São a favor de cantarmos [na nossa língua natal] porque a maioria [das bandas de lá] canta em castelhano, o idioma deles" destaca para finalizar com aquela declaração manjada: "Onde quiserem nos levar nós iremos, sem frescura".

Ainda sobre as letras em nossa língua mãe, Osório cita que "uma característica diferente das bandas de hard ou de heavy metal - nos definimos mais hard/heavy - é que o nosso som é em portugues. Temos uma música em inglês e duas em espanhol, bem por conta desse intercâmbio com nosssos amigos da Argentina e o Pery que é 'meio brasileiro, meio argentino', então essa influencia do castelhano está muito forte na banda. Gostamos bastante das bandas de lá", setencia.

Vamos sugerir uma cerveja para a galera?


Partindo para o acompanhamento tradicional do SP&BC, Osório sugere que como o "pessoal diz que o nosso som é cru, então, de repente uma Puro Malte acho que seria o mais correto. Mas em termos de variações, uma Ipa, uma Weiss", enumera para agradar a todos. 

"Gosto muito das Red", continua o vocalista, porém "aprecio as Puro Malte. É gosto de cerveja com certeza!". Ok; alguém mais? "Eu gosto mais da Ipa", se alegra Domingues, "então recomendo uma Ipa, que vai bem!"

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quarta-feira, 2 de outubro de 2019

The Undead Manz sem fórmulas


Catarinenses planejam terceiro lançamento ainda para 2.019

Na edição de 2.019 do River Rock Festival (leia a cobertura aqui), em Indaial (SC), no início de setembro, o blog SP&BC trocou uma ideia com The Undead Manz e Gueppardo, ambas após as respectivas apresentações das bandas. A primeira delas, com a catarinense, você lê agora. A outra, com a gaúcha, estará disponível dentro de alguns dias.

Formado em 2.014 em Criciúma, ou pelo menos oficialmente, já que "é uma ideia mais antiga" do vocalista e guitarrista Z, o The Undead Manz, assim como a maioria, passou por algumas trocas de integrantes, contudo cada músico contribuiu para se chegar ao som apresentado atualmente, segundo Z. Completam o line-up Reactor, bateria, A.K., baixo, e a guitarrista Arduinnah, que não estava no momento.

"O nosso som", volta ao assunto o músico, "é uma amalgama de tudo que há dentro da vertente do metal. Temos raízes no heavy metal mais clássico, tradicional" aliado a influências diversas vindas, por exemplo, de "integrante que toca em banda de death metal, eu ja tive banda de black metal", completa. "Nossa música tem vida própria", continua, "procuramos exteriorizar aquilo que sentimos, que é o que toda banda diz. Mas nós exteriorizamos exatamente o que a música pede", seja uma acelarada ou "um groove mais black ou death" e não interessa o rótulo.

Até interessante Z tocar no assunto rótulo, pois realmente é difícil colocar o The Undead Manz dentro de um estilo específico. Para a banda seria "industrial. Queremos fazer um som mais industrial na linha de Rammstein, as bandas alemãs" afirma o vocalista. "Mas não é o que vocês estão ouvindo (risos). Criamos nossa própria identidade e vemos isso como original e estamos nesse patamar sem nos preocupar muito com rotulações", finaliza.

Nesses cinco anos de estrada, já soltaram dois trabalhos, The rise of the Undead, em 2.017, e The Rapture of Undead's bride, em 2.018, ambos igualmente disponíveis nas plataformas musicas. O próximo, um EP, está em plena produção com previsão de lançamento para até o final do ano.

Além disso, o quarteto faz questão de citar sua página no Youtube para que tanto fãs como curiosos vejam o lado mais perfomático da formação, digamos assim. "Temos cinco videoclipes", Z comenta sobre o conteúdo na plataforma digital, "além de um que possivelmente será lançado ainda este ano". Este é o vídeo para a faixa Psycho

Bebem cerveja?

Sim, confirmaram que são apreciadores da bebida mais amada dos roqueiros. SB&BC, então, pediu, já que eles mandam um som que complica para o jornalista - alguns chamam simplesmente de moderno - qual breja seria a ideal para apreciar enquanto se deixa o CD rolar.

"Uma cerveja com muita personalidade", responde A.K., achando que vai ser "meio clichê, mas talvez uma Ipa, ou a Catharina Souer, que são cervejas de alta personalidade". Z cita uma Strong, porém o baixista explica: "a Catharina Sour é a cerveja de mais personalidade no Brasil. Essa ou uma Ipa. Coisa pesada e com personalidade". Falou e disse!

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