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quarta-feira, 20 de março de 2019

Blumenau city beer

Público lotou as dependências da Vila Germânica


Festival ratifica o porquê de Blumenau ser a capital da cerveja


Terminou neste sábado, dia 16, o 11º Festival Brasileiro da Cerveja, no Parque Vila Germânica, em Blumenau, a capital nacional da bebida mais amada pelos brasileiros (de acordo com a lei sancionada pelo então presidente Michel Temer em 2.017). E, como sempre, não faltaram novidades, diversão, música e gastronomia, claro.

Tudo começou um pouco antes com o Concurso Brasileiro de Cervejas entre os dias 9 e 11. Mais de 3.100 rótulos distribuídos entre 156 estilos diferentes produzidos por 505 cervejarias disputaram as medalhas de bronze, prata e ouro, ou seja, de melhores do país.

A premiação ocorreu no dia 12 e foi transmitida via redes sociais sendo assunto, evidentemente, dentro da cultura cervejeira ao longo do período da festa. Um detalhe é que apesar de ser de nível nacional, o corpo de jurados foi formado, também, por juízes vindos de outros países, como Alemanha, Bélgica, África do Sul, República Tcheca e outros.
Rock ditou o ritmo em sua maioria

Aberta ao público a partir de quarta, dia 13, o festival já destacava o que cada stand arrematou de medalhas. Contudo, não apenas as premiadas eram procuradas, pois há muito mais a conhecer em se tratando de brejas do que se imagina. 

Eram 800 rótulos de 116 cervejarias disponíveis de todos os cantos do país em versões de 100, 200 ou 300 ml. Estivemos em dois dias, o maior número possível de rótulos, então provamos um bom número deles.

Abrindo um a parêntese para falarmos um pouco de outro evento que ocorreu paralelamente ao festival, a Feira Brasileira da Cerveja, voltada para os profissionais do setor. Entre os expositores, nacionais e internacionais, pudemos perceber instituições de ensino, fornecedores de máquinas e equipamentos, insumos e mídia especializada.

Voltando para a parte dos "bens de consumo", uma das cervejarias servia suas bebidas em um copo com uma válvula em sua parte inferior, igualmente conhecido como fundo, que permitia que o líquido o enchesse por baixo. O resultado era uma breja muito mais saborosa e cremosa.

Sobre novidades e as não tão comuns. Começando com uma Stout envelhecida no fundo do mar, sem CO2 (gás carbônico) e que não precisa ser servida gelada. Seu aspecto se assemelha a um vinho seco. Bastante forte, agradou em cheio seus apreciadores.

E para lembrar do Sant Patrick's Day, festa anual que celebra a morte do padroeiro da Irlanda São Patrício, comemorado no dia 17 de março em que bebemos "cervejas verdes", encontramos uma Belgian Weiss com adicional de menta. Aliás, neste mesmo stand havia uma Imperial Stout com pimenta, disponível nas versões leve e hot, ou seja, com gotas, lógico, de pimenta.

Pudemos observar empresas que se preocupam em ser autossustentáveis. Duas chamaram a atenção nesse sentido. Uma delas com o slogan cervejaria rural produz todos as adicionais que integram seu produtos, menos malte, inspirados em personalidades como David Bowie, Einstein e Che Guevara. Já a segunda produz rigorosamente toda sua matéria-prima.

Sentimos falta de fábricas com uma maior interação entre rock e cerveja. Em outros anos várias empresas estavam nessa linha e na versão 2.019 pouco, ou quase nada, se viu. Deve ser a crise. Entretanto, conseguimos encontrar uma Black Metal IPA sensacional. Curioso que ao escrevermos este texto ouvindo Panzer - a nacional, evidentemente - parece que conseguimos nos lembrar de seus aroma e gosto. 

Música


Essa relação rock/cerveja combina tanto que quase todas as bandas tocaram o estilo. Várias formações passaram pelos palcos dos setores 1 e 2 sempre com qualidade e bom repertório. Na sexta-feira, por exemplo, se já seria uma surpresa um nome interpretar Last night, dos Strokes, imagine duas. Algumas até apresentavam versões pouco diferentes do usual, saindo de velhos clichês para vários classicos. 

Em se tratando de set list, a com maior participação foi Psycho killer, dos Talking Heads. Nada menos do que quatro bandas, nas duas datas, a executaram. Uma boa pedida, possivelmente, seria dar espaço para nomes com trabalhos autorais. Seria uma ajuda e tanto para a cena.

Saldo positivo, todos felizes, isso que importa. Que venha 2.020! SP&BC e o Programa Lendas do Rock estarão lá, com cerveja!

domingo, 3 de março de 2019

AGENDA: Shaman e Rotthing Christ em festival em Joinville


(FOTOS: Divulgação)

Março ainda tem o Festival Brasileiro de Cerveja


Depois de cinco anos da estreia, dia primeiro de junho acontece a segunda edição do festival Armageddon Metal Fest, na Expoville, em Joinville. E o cast está fechado com, inclusive, a atração internacional Rotting Christ. O grupo grego se une a nomes como Ratos de Porão, Gangrena Gasosa, Motorocker, Shaman e The Mist.

O Rotting Christ (foto) é uma banda grega já com 30 anos de história e vem para divulgar seu mais recente álbum, The Heretics. O Shaman, que dispensa apresentações, retornou para a Reunion Tour da formação clássica executando seus dois discos de estúdio na íntegra, Ritual e Reason.

Além das citadas, passam pelos dois palcos do evento Flesh Grinder, Semblant, Blackmass, Symmetrya, Huey e Violent Curse. Os ingressos de meia-entrada e promocional custam R$ 115 até 10 de março. Para a promoção, é obrigatório doação de um quilo de alimento não perecível ou de ração para gatos e cachorros. Podem ser adquirido através do site da Ticket Brasil.

Festival Brasileiro de Cerveja


Em Blumenau, de 13 a 16 de março ocorre o tradicional Festival Brasileiro da Cerveja. São mais de 800 rótulos à disposição distribuídos entre 130 estandes para provar, conhecer e aprender um pouco mais sobre o universo da cultura cervejeira.

Afinal, além das trocas de informações entre os presentes, diversas palestras são ministradas. Sem falar do concurso, shows e gastronomia. Os ingressos custam R$ 30 até sexta e no sábado, R$ 36. Cheers!