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quarta-feira, 13 de novembro de 2019

10, 20, 30... E aí, doutor?



Witbier



Enfim, essa coluna do blog SP&BC ganhou um nome: 10, 20, 30... Aqueles discos lançados por uma mesma banda em datas cheias. Ok, às vezes não dá certo, seja porque a banda acabou pulando  aquele ano para zicar aqui, ou qualquer outro motivo. Contudo, quando estamos diante de um clássico, é preciso achar uma brecha no regulamento.

Conta a favor, igualmente, se eu já escrevi sobre o referido trabalho em outra oportunidade em algum outro veículo de que fiz parte. Assim, o blog reverencia as três décadas do melhor álbum do Mötley Crüe, Dr. Feelgood, que comemorou 30 anos em setembro. Os estadunidenses não editaram nada em 1.999 e 2.009. 

Para acompanhar, nada melhor que uma breja a base de trigo e refrescante como a Witbier, afinal a partir do momento em que se aperta o play, ou se coloca a agulha sobre o vinil, ninguém fica parado. O texto a seguir saiu na edição #24 da Revista Valhalla. E este ano ainda tem mais uma comemoração especial por aqui. Aguardem!


MÖTLEY CRÜE
Dr. Feelgood
(1989)
Sem medo de errar: este foi o auge do Mötley Crüe! Foi por causa deste disco que o Metallica contratou o produtor Bob Rock (The Cult, Kingdom Come, Ted Nugent) para o seu Black Album (1.991) – e o resto da história o mundo inteiro já sabe. Todos os singles de Dr. Feelgood ficaram várias semanas em boas colocações na parada, sendo que o da faixa-título chegou à sexta posição. Estas músicas de trabalho foram Kickstar my heart – que fala sobre “uma quase morte” por overdose de Nikki Sixx (baixo) – Without you, Don’t go away mad (Just go away) e Same Ol’ Situation (SOS), todas com direito a clipes. Em outubro, um mês após o lançamento, este play alçou o Crüe ao primeiro lugar da Billboard. Precisa dizer mais? Claro que os dois últimos trabalhos do grupo, Generation swine (1.997) e New tattoo (2.000), foram no mínimo discutíveis, mas até Vince Neil (vocal) ser chutado, o que durou poucos anos, os quatro – Mick Mars (guitarra) e Tommy Lee (bateria) completam o line-up clássico – possuíam uma química excelente, mesmo não sendo músicos estupendos. Só nos resta rezar para que a turnê de despedida [N. do R.: texto escrito em 2.002], prometida pelos quatro membros originais deste monstro do Hard/Glam oitentista, passe por aqui no ano que vem. (VA)


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