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domingo, 8 de julho de 2018

ARTIGO: Ainda há espaço para as últimas turnês?


Bandas apelam para vender ingressos 


Para escrever essas poucas linhas preferi abrir uma Catharina Sour, uma cerveja azeda (sour, em inglês), afinal, sinceramente, já deu esse lance de "vamos nos aposentar" e depois nada. No final, leia um pouco mais sobre ela.

Pensei no assunto depois que vi o anuncio de que Alice Cooper vai lançar outro disco ao vivo no final de agosto intitulado A Paranormal at the Olympia Paris, fruto da turnê de seu último álbum Paranormal, de 2.017. O CD duplo foi gravado na capital francesa, como é possível imaginar, em dezembro.

E a apelação vem dos grandes nomes da música, gente que, convenhamos, não precisa disso. Vejamos alguns exemplos, Ozzy Osbourne, Lynynd Skynyrd, Kiss, Scorpions e por aí vai. Outros são mais íntegros como o Rush, que parou de fato, além dos Ramones.

Pelo menos, Tia Alice já avisou que não joga nesse time e enquanto puder tocar e o público quiser ele estará na ativa. Então, pessoal, menos aí, vai. Vamos produzir, assim como o Made In Brazil, que lançou seu terceiro DVD para comemorar os 50 anos de estrada e continua tocando por todo o país.

Portanto, não é legal essa apelação, não engana mais ninguém. O rock não precisa disso.

E a Catharina Sour


Vamos aproveitar para falar um pouco desse novo estilo de cerveja já que nesse dia 4 de julho a Catharina Sour foi catalogada pela mais importante instituição de juízes de cervejas do mundo, o Beer Judge Certification Program (BJPC). Ela agora pode ser julgada em todo o mundo em concursos oficiais que seguem essa normativa. 

O primeiro estilo nacional é uma cerveja ácida com adição de frutas, leve e refrescante, com baixo amargor, corpo leve e boa carbonatação. A graduação alcoólica vai de 4% a 5,5% e o índice de IBUs varia de 2 a 8.

A história da Catharina Sour começou em 2.015, em Santa Catarina, entre os produtores caseiros. Em 2.016, através da Associação Catarinense das Cervejas Artesanais (Acasc), depois de um workshop que contou com a participação de mais de 20 cervejarias, essas passaram a produzir a Catharina Sour profissionalmente.

Informação importante para nós, que além de roqueiros somos apreciadores de uma boa cerveja e que agora enche de orgulho os brasileiros.