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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Agenda: Tim "Ripper" Owens de volta à Pomerode

(Divulgação) Vulcano (G, Hellish War) integra a banda de Owens novamente

Blond Ale



O Rock In Rio acabou e para quem reclamou das poucas opções de metal, uma alternativa é conferir Tim “Ripper” Owens, vocalista com passagens por grandes nomes do estilo como o Judas Priest, Iced Earth e Yngwie Malmsteen, que está de volta ao Brasil para uma série de shows. E Pomerode, aqui do lado do SP&BC, confere a apresentação no dia 6 de outubro.

A turnê faz parte da Demolition & Jugulator Celebrate Tour 2017, em que o repertório foca nos dois discos lançados com a banda inglesa quando substituía Rob Halford, conforme entrega a denominação do espetáculo. Essa é a segunda parte da tour, complementar aos shows que o cantor fez na América do Sul em maio desse ano.

A banda que acompanha Owens por aqui é exclusivamente formada por músicos brasileiros. Outra boa notícia é que a abertura fica por conta do Dominus Praelii, quinteto formado em Londrina (PR), em 1.999.



A Wox, de Pomerode, recebe o artista pelo segundo ano seguido. No set list de 2.016, algumas versões acústicas, faixas do projeto Beyound Fear, Iced Earth, Dio e, lógico, Judas Priest. Vale destacar que na oportunidade foram executados os clássicos cantados por Halford.

Pegue uma Blond Ale, porque você vai precisar se refrescar, e anote as datas:

29/09 – Tribos’s Bar em Maringá/PR
30/09 – Gillan’s Inn em São Paulo/SP
03/10 – Joker’s Bar em Curitiba/PR
04/10 – Embaixada Do Rock em São Leopoldo/RS
05/10 – Skatto Bar em Santa Maria/RS
06/10 – Wox Club em Pomerode/SC
07/10 – Botequim em Belém/PA
08/10 – Fanzine Rock Bar em São Luís/MA

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Artigo: Rock in Rio é festival de música!

(Reprodução) Só por trazer The Who essa edição tem nosso respeito 

PILSEN


Desde que foi criado, em meados dos anos 1.980, o Rock in Rio é um festival de música, ponto. Simples assim. Não é porque a palavra "rock" aparece na denominação que encontramos somente esse gênero musical em seu line-up.

Pelo menos é o que argumentam Roberto Medina - o criador - e seus funcionários. Já ouço isso desde que comecei a me interessar pelo ritmo que move o SP&BC, alguns anos antes da edição de 1.991.

Certo ou errado, fato é que rock pode ser traduzido, livremente, além de rocha, como agitar, sacudir, enfim, não necessariamente se refere à música. Em toda minha vida vi o sr. Medina dizer que RIR é uma marca. E soa bem, porque não usar?

Em tempo, não estou defendendo ninguém, apenas acredito que temos que ter nossas mentes sempre abertas e não ficarmos fechados e acusando esse ou aquele disso ou daquilo.

Não devemos nos esquecer, por exemplo, de que o evento de 1.985, o primeiro, trouxe muita coisa que em nada tem a ver com rock. Mesmo assim,contribuiu, e muito, para o desenvolvimento do som pesado no Brasil. A partir dele que guardamos em nossa memória tantos outros festivais, como Hollywood Rock, Live'n'Louder, Monsters of Rock e outros.

Todos citados acima acabaram, ou acontecem ocasionalmente, por questão de baixo retorno. Nos famigerados rodeios e afins já se apresentaram alguns grupos de rock importantes. Eu mesmo assisti ao Chuck Berry em um deles e foi muito legal.

Ou seja, ambos, o próprio público e a organização são culpados por não ter nenhuma noite dedicada ao metal, visto que em outras ocasiões ocorreram até três datas dedicadas ao estilo. 

A desculpa é de que não conseguiram nenhum headliner de "peso" (perdoem-me, não resisti ao trocadilho) por questões de agenda etc. Li isso ontem no G1. Ok, mas será que não poderiam colocar os nomes do metal em uma noite encabeçada pelo Guns'n'Roses? Na segunda edição, Axl, Slash e seus amigos fecharam uma data em que tocaram Megadeth, Sepultura, Judas Priest e Quensryche.

O Aerosmith encerrou um dia no último Monsters of Rock em que estavam escaldas várias bandas de hard/glam. Portanto, faltou, sim, boa vontade em trazer um nome pelo menos do metal (heavy, thrash).

Tem mais. No Brasil, quem é garantia de vender sozinho 200 mil ingressos? São sempre os mesmos, por isso se repetem. Depois de Nirvana, System of a Down, essa turma, qual a grande sensação? Não surgiu nenhuma grande banda para ocupar esse lugar.

Basta olhar as entrevistas que estão aqui no SP&BC, ninguém se interessa pelas novidades. Das nacionais é ainda pior, pois não vai ocorrer outro Sepultura, Angra ou Krisium tão cedo. Que dirá um revolucionário como o Sarcófago.

Ficar somente reclamando não levará a cena a lugar algum. Se não mostrarmos de fato que fazemos diferença e garantimos o retorno do investimento, isso vai continuar acontecendo.

Para mim, o RIR começa hoje e eu pretendo assistir a Def Leppard, Aerosmith, Alice Cooper, The Who, Bon Jovi, The Offspring, Sepultura e talvez algum outro. Todos nomes roqueiros. Acompanharei pela TV, infelizmente, mas ao lado da minha Pilsen. Adoraria estar lá hoje, dia 21 para ver o Leopardo Surdo.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Masterplan fazendo Helloween

(Reprodução)

MUNICH HELLES

Não há como negar que ao selecionar PumpKings (AFM Rec., Nacional), para ouvir e posteriormente publicar sua resenha no SP&BC eu já imaginei a harmonização com alguma breja alemã, de trigo, talvez, para aproveitar o clima happy do Helloween, a base desse track list.

Optei pela Munich Helles por ser um dos estilos mais consumidos pelos lados do atual campeão mundial de futebol e, claro, por ser mais encorpada e com forte evidência do malte. Bingo!

Cerveja aberta, som rolando, vamos para o trabalho propriamente dito. PumpKings é o sexto álbum de estúdio da banda liderada pelo ex-Helloween Roland Grapow que apresenta um repertório com novas versões das composições do guitarrista para seu antigo grupo, como sugere o epíteto.

Não vamos comparar este do Masterplan com o que David Coverdale fez com o Whitesnake, ao regravar músicas dos seus tempos de Deep Purple com resultado aquém da crítica, afinal aqui o negócio é um pouco diferente, apesar de serem todas de autoria, ou coautoria, de Roland, não são exatamente clássicos da abóbora germânica.

Grapow ficou no quinteto alemão entre 1.989 e 2.001 compondo diversas faixas, algumas fortes, outras nem tanto - nem por isso ruins, diga-se. É bem isso que encontramos aqui. E não há nada de muito diferente nas canções, basicamente são apenas executadas por outros músicos.

Exceto Better than raw (1.998), em que ele não assinada nenhuma, todos os outros lançamentos daquele período foram lembrados: The chance, Someone's crying e Mankind, do Pink bubbles go ape (1.991); Step out of hell e Music, do Chameleon (1.993); Mr. Ego, Still we go Take me home, do Master of the rings (1.994); a faixa-título do The time of the oath (1.996); e finalmente Escalation 666 e a faixa-título do The Dark Ride.

Não soa oportunista, até porque a moda dos discos de covers passou há tempos e essa ideia já vem desde, pelo menos, 2.015. É uma boa diversão e uma maneira de esses temas entrarem no set list sem aquela de "ah, essa é do Helloween". E a capa é sensacional!

O time


Completam a formação ao lado de Grapow, o baterista Martin "Marthus" Skaroupka (ex-Cradle of Filth), o vocalista Rick Altzi, o tecladista Axel Mackenrott e o baixista Jari Kainulainen (ex-StratovariusSymfoniaDevil's Train).

Ainda em setembro, o SP&BC promete resenhas dos novos álbuns do Iced Earth e Accept, que, lembrando, toca em Florianópolis, em novembro (veja aqui). E curta a página do SP&BC no Facebook para ficar sabendo das atualizações do blog.

domingo, 3 de setembro de 2017

River Rock em Indaial agita feriadão

PILSEN



Quem ainda procura pelo que fazer neste feriado o SP&BC tem a dica. Rola em Indaial (SC), de 8 a 10 de setembro, o River Rock Festival. Aproximadamente 30 bandas se apresentam nesses três dias. A escolha da Pilsen para acompanhar é justamente porque é o que terá para a venda. O encerramento fica por conta da Casa das Máquinas, enquanto que a banda de black metal norueguesa Ragnarok toca no sábado. Os gringos ainda cumprem outras duas datas no Brasil, 6 em Recife (PE) e 10 em São Paulo.

A line up conta com os seguintes nomes na sexta, a partir das 19 horas, pela ordem de entrada:  Division Hell, Flesh Grinder, Rhestus, Ragnarok, Horror Chamber, Die e Marys secret box. No sábado os shows começam às 10 horas: Azorrague, Syntz, Kate Crush, Asfixia Social, Metal Gods Tribute Judas Priest, Rythual, Juggernaut, Zoombie Cookbook, Capitain Cornelius, Colera, Disthraught, Khrophus, Vulcano, A Sorrowful Dream, Sodamned e Dirty Pigs.

No derradeiro dia, desde às 9 da manhã se apresentam: Divulsor One Man Band, Fearless Womann, Homicide, Rest in Chaos, Howfar e Casa das Máquinas. Os ingressos custam antecipadamente R$ 130 para todos os dias. Na hora o valor será de R$ 180. Outras informações acessem o site do festival (link no primeiro parágrafo).