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sábado, 20 de janeiro de 2024

Motley Crue! Sentindo-se bem, doutor?

APA

Uma coisa que tento fazer, ver se rola, é escolher uma cerveja cuja receita tem as mesmas origens dos sons. É a primeira observação. Assim, vamos de American Ipa, ou Apa, para ouvir Motley Crue, Tesla e aí o Tigers of Pan Tang vem no embalo. É uma boa combinação, pois, a Apa é mais leve que uma Ipa normal, digamos assim, e vai pulsar junto com o hard sleeze do Crue.

Falando em cerveja, vamos dar uma olhada na Amazon para ver o que o site nos oferece nesse sentido? Além da bebida mais amada dos brasileiros/roqueiros, tem um bom material para você mergulhar no mundo cervejeiro. Clique aqui, leia, se delicie e compre as melhores brejas do mercado!

Essas resenhas fazem parte do Projeto Valhalla, ed. #24. Boa leitura, saúde!

MÖTLEY CRÜE

Dr. Feelgood

(1989)

Sem medo de errar: este foi o auge do Mötley Crüe! Foi por causa deste disco que o Metallica contratou o produtor Bob Rock (The Cult, Kingdom Come, Ted Nugent) para o seu Black Album – e o resto da história o mundo inteiro já sabe. Todos os singles de Dr. Feelgood ficaram várias semanas em boas colocações na parada, sendo que o da faixa-título chegou à sexta posição. Estas músicas de trabalho foram “Kickstar My Heart” – que fala sobre “uma quase morte” por overdose de Nikki Sixx (B) – “Without You”, “Don’t Go Away Mad (Just Go Away)” e “Same Ol’ Situation (SOS)”, todas com direito a clipes. Em outubro, um mês após o lançamento, este play alçou o Crüe ao primeiro lugar da Billboard. Precisa dizer mais? Claro que os dois últimos trabalhos do grupo, Generation Swine (97) e New Tattoo (00), foram no mínimo discutíveis, mas até Vince Neil (V) ser chutado, o que durou poucos anos, os quatro – Mick Mars (G) e Tommy Lee (D) completam o line-up clássico – possuíam uma química excelente, mesmo não sendo músicos estupendos. Só nos resta rezar para que a turnê de despedida, prometida pelos quatro membros originais, deste monstro do Hard/Glam oitentista passe por aqui no ano que vem. (VA)

TIGERS OF PAN TANG

Noises From The Cathouse

Communique Rec. – Imp.

8.0

Os fãs do velho Tigre inglês tiveram que esperar por quase um ano após o anuncio do início das gravações do novo álbum. E depois desse longo e tenebroso inverno (mil perdões, mas não resisti) chega ao mercado Noises From The Cathouse e a certeza de que valeu a pena esse hiato. O Tygers Of Pan Tang, por onde já andou o guitarrista John Sykes (ex-Thin Lizzy, Whitesnake), começou no final dos anos 70, juntamente com a chamada NWOBHM e pelo pouco tempo que durou – até 1982 – lançou discos fundamentais, como Wild Cat (80), Spellbound e Crazy Nights (ambos de 81). Da formação original retornou apenas Robb Weir (g), sendo que Craig Ellis (d), Dean Robertson (g), Brian West (b) e Richie Wicks (v) completam o TOPT versão 2004. A banda apostou em músicas longas e cheias de feeling no decorrer das 10 faixas deste novo disco.  “Boomerang”, que abre a bolacha, lembra bastante, no refrão, “In The Mirror”, do The Final Sessions, do Kiss. Há de se destacar “Cybernation”, “Deja Vu” e “Bad Bad Kitty”. Como o CD é importado, o que denota preço salgado, é bom avisar que o encarte é paupérrimo, não possui nem o nome dos músicos que participaram das gravações, tampouco credita produtor, compositor etc. São somente quatro páginas com uma foto do grupo e o nome das músicas, mais nada! Mas que relaxo... (VA)

TESLA

Into The Now

Century Media – Nac.

8.5

Como fã declarado de hard rock, eu já andava meio decepcionado com a pouca quantidade/qualidade de discos novos que saíram ultimamente. O de Alice Cooper (10, se me permitem...) foi realmente uma renovada nas esperanças e agora a convicção de que os bons tempos voltaram com Into The Now, álbum que marca o retorno à cena do Tesla. Seu nome surgiu pela primeira vez em Machanical Resonance (86) e foi subindo pouco a pouco até o estrelato em Psychotic Supper (91). Deste, a balada “What You Give” fez enorme sucesso no Brasil. Encerraram as atividades em 94, depois de Bust A Nut, e após anunciarem a volta lançaram Replugged Live (01) e levaram mais de um ano até finalizarem este CD novo. Logo de cara a faixa-título mostra uma banda mais pesada e atenta a atualidade e não se rendendo à modernidade, simplesmente, se você me entende. “What A Shame” é uma quase balada que merece destaque. Falando em balada, “Only You”, que encerra o play poderia ter ficado de fora. “Mighty Mouse” é inspirada em vários heróis e “Heaven Nine Eleve” é mais arrastada e pesadona. Uma obra que com certeza marca o retorno do bom e velho hard rock ao lugar de onde nunca deveria ter saído. (VA)

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