FOTOS: Divulgação (Metalmad DC)/Facebook (Voodoo Shyne) |
Hora de falar um pouco do lançamento de singles. Duas bandas originárias da região de Campinas, no interior paulista, soltaram recententemente uma música cada que que precedem seus respectivos novos trabalhos.
Dessa vez não escolhi uma mesma cerveja para cada faixa porque um dos integrantes da Metalmad DC (primeira foto), não bebe. Então em respeito a ele deixo para cada um fazer sua escolha. Já para o Voodoo Shyne (segunda) segue a resenha.
Metalmad DC - Colheita Maldita
Na estrada desde 2.012 e com um EP homônimo, a Metalmad DC teve um hiato em suas atividades entre 2.015 e 2.018. Mesmo com o vocalista Alexandre Quadros (ex-Wild Shark) se mudando para o Paraná, resolveram retomar as atividades no ano passado; prometem um novo EP para breve.
Só que entre idas e vindas, ocorreram as tais mudanças na formação. Atualmente, o quarteto de Mogi Guaçu conta, além de Quadros com Sandro Piccolo (baixo, ex-Strauss Noise), Cristiano "Cachorrão" (bateria, Diatribe) e Alex Roque (guitarra, Disorder of Rage).
Colheita Maldita foi composta pela formação anterior, antes da parada, e, segundo o release, "ficou mais agressiva" agora. Como pode-se suspeitar, se trata de "uma homenagem ao conto de mesmo nome do mestre Stephen King", ainda de acordo com o material enviado à imprensa.
Falando nisso, além da música ser uma verdadeira porrada, daquelas que ao se dar conta você já está bangueando a mil, com uma produção que não deve nada a nenhuma grande banda, o cuidado na divulgação é de fazer inveja a muita gente que também pede passagem em um mercado tão concorrido.
Segue os contatos e como ouvir o petardo, basta clicar na plataforma desejada:
Voodoo Shyne - Unique (Double Ipa)
Voodoo Shyne, de Jaguariúna, já esteve em SP&BC por conta de seu, então, novo álbum, Dispassion (leia resenha aqui) e ao ouvir esse novo som facilmente constatamos algo que é de fundamental importância para qualquer trabalho artístico: ao soar a primeira nota já sacamos de quem se trata.
E não é que Unique é igual ao que foi feito no disco citado, ou nos três anteriores, mas sim de identidade mesmo. Aquele hard com influência de Alice Cooper e Kiss nos anos 1.970 continuam ali e já demonstra que o quinto trabalho do músico será, ao que se indica, a continuação natural de seu antecessor.
A Double Ipa foi a escolhida porque nesse tempo de quarentena, em que na verdade não parei de trabalhar um segundo sequer - graças a Deus -, o que mais figurou em casa foram Ipas e, para escrever, abri uma que ficou com uma harmonização perfeita.
Então, amigo, vai continuar com a mesma playlist de sempre ou vai dar chance para o underground? Lembre-se que todos começaram um dia. Ouça o artista independente! Para conhecer Unique clique nas opções abaixo:
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