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sábado, 25 de julho de 2020

10, 20, 30... Há 4 décadas o AC/DC lançava o LP de rock mais vendido de todos os tempos


Session Ale

Uma mistura de estilos/categorias como british golden ale e juicy beers estadunidense deu origem a uma Session Ale que abri para saborear enquanto escrevia essas linhas em comemoração aos 40 anos de Back in black, da banda preferida dos catarinenses do Vale do Itajaí (Blumenau, principalmente), o AC/DC. 

De quebra ainda conseguimos revistar The razor's edge (1.990) e Stiff upper lip (2.000) para o nosso tão gostoso de fazer 10, 20, 30... Petardos assim só com um cerveja refrescante como a escolhida. Dessa forma, cumpro a promessa feita na segunda live do Coda On Line. Caso tenha perdido, clique aqui e confira, inclusive, uma participação mais do que especial de Rolando Castelo Jr., da Patrulha do Espaço.

A resenha do prato principal saiu na revista Valhalla #20, portanto, mais um dos meus textos que recupero e trago para o SP&BC. Divirta-se e não se esqueça de se cuidar sempre, não só pela pandemia. Cuidando de você, automaticamente você está cuidando de quem você ama!




AC/DC
Back In Black
(1980)
Troca de qualquer membro de uma banda sempre é algo que mexe com todo mundo, fãs e grupo, mas quando o assunto é o vocalista... Aí o negócio duplica, sendo uma situação muito delicada. Como se já não bastasse o problema de substituir o cantor, o motivo não era dos melhores, afinal Bon Scott havia partido dessa para uma melhor. O AC/DC já se encontrava em uma posição de destaque, o que aumentaria ainda mais a responsabilidade do “escolhido”. Brian Johnson ficou com a bomba na mão, se é que o caro leitor me entende. Idéias de Scott foram abandonadas por se imaginar que não seria legal usá-las naquele momento. Tanto a capa quanto o título foram em homenagem ao saudoso amigo. Porém, quando em 25 de julho de 1980, Back In Black chegou nas prateleiras o resultado foi imediato mostrando que o grupo não poderia ter feito melhor escolha. Aliando ótimas composições, muita energia e um vocal, que apesar de parecer o Pato Donald, caiu como uma luva para o mercado ianque. São deste trabalho as pedradas Hells Bells, Shoot To Thrill, a faixa-título e You Shook Me All Night Long – o maior sucesso comercial do quinteto –, todas executadas obrigatoriamente nos shows até hoje, além de Rock And Roll Ain’t Noise Pollution, que foi muito bem nas paradas de singles. É um dos mais vendidos da história da música. Obrigatório! (VA)


The razor's edge

Quando se tem a oportunidade de assistir ao DVD Live, editado em 1.992, conseguimos entender um pouco o tamanho do AC/DC para o rock. Aquela apresentação no saudoso Monsters of Rock, atual Download Festival, em 1.991, marcou uma época que não volta mais. Para nenhuma outra banda, aliás. A data fazia parte da turnê de The razor's edge, álbum que recolocou os australianos/britânicos no topo das paradas, depois de uma leve decaída na segunda metade da década anterior.

E os números do play, lançado em 24/09/1.990, foram realmente impressionantes: 2º na Billboard 200, dos Estados Unidos, 4º nos charts britânicos e 3º lugar na Austrália. Nada mal. Mas também contando com faixas como Moneytalks, Tunderstruck e Are you ready não teria como ser diferente. A formação contava, além de  Johnson e dos irmãos Young, Malcom e Angus nas guitarras, com o fiel escudeiro Cliff Williams, no baixo, e Chris Slade, na bateria. Vale lembrar que apesar de ser um excelente batera, Slade gravou apenas este trabalho de estúdio.

O quinteto estava, assim, pronto para a próxima década. Em 1.996, os caras lotaram o estádio do Pacaembu, em São Paulo, sozinhos. Eu estava lá! Porém isso é história para um outra oportunidade.


Stiff upper lip

A formação clássica, com Phil Rudd na bateria, estava de volta desde Ballbreaker (1.995) e em Stiff upper lip, editado em 25 de fevereiro de 2.000, o desfile de riffs marcantes, músicas boas e hard rock que agrada multidões continuou. Apesar de não ser nenhuma obra-prima, Stiff... alcançou disco de platina, pela venda de um milhão de cópias, nos Estados Unidos.

Também não podemos dizer que se trata de um trabalho ruim, longe disso. Contudo, é a mesma fórmula de sempre, às vezes funciona melhor que outras. E para este o resultado ficou um pouco aquém do esperado. Ainda assim, logo de cara ao apertar o play do CD a faixa-título surge nos auto falantes e é o melhor cartão de visitas que o álbum poderia proporcionar.

Depois ainda viriam mais dois discos, mudanças na formação, a morte de um dos fundadores, Malcom Young, em 2.017, problemas e mais problemas que não vamos ficar lembrando aqui. O que vale é deixar a agulha fazer o serviço dela perante nossas bolachas e o rock seguir em frente.

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