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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Accept mantém o padrão de qualidade


Oktoberfest



Falar de qualquer nome alemão e com isso escolher um estilo de cerveja germânico para a harmonização é sensacional! Fico na expectativa de alguma banda belga pintar por aqui no SP&BC. Aceito sugestões.

E o estilo escolhido para harmonizar com o mais recente álbum do Accept, The rise of chaos (Nuclear Blast, Nac.) aproveita a, talvez, maior festa de cerveja do Brasil, a Oktoberfest, que está rolando em Blumenau (SC). Influência, claro, do evento de mesmo nome na Alemanha.

Igualmente chamado de Märzen, março em alemão, esse estilo é sazonal. Produzido na primavera europeia, possui um malte levemente tostado e um alto teor alcoólico. Perfeito para acompanhar o heavy tradicional em questão.

Sim, este lançamento se tata de mais um típico disco do quinteto alemão. Mesmo depois de tantos anos da saída de Udo Dirkschneider, o Accept é como o AC/DC ou o Ramones, que sempre mostram o mesmo trabalho. Lembrando que o vocalista Mark Tornillo, substituto de Udo, apresenta o mesmo estilo do anterior.

O fato curioso é que no caso dessa turma esse detalhe não é demérito, visto os resultados alcançados. O que significa? Que The rise... é um grande CD e não faz feio frente a qualquer clássico editado por Wolf Hoffman (guitarra) e Peter Baltes (baixo) & Cia.

A faixa mais diferente, vamos dizer assim, é Analog man, um pouco mais técnica, com uma letra voltada para a modernidade sobre armazenamento de arquivos em nuvem (Welcome to cyberspace, I'm lost in the fog). Possivelmente por isso me atraiu bastante.

Die by the sword, Hole in the HeadNo Regrets, e a faixa título são outras canções que destacaria.

No Brasil


Além de Tornillo, Hoffman e Baltes, completam a formação o guitarrista Uwe Lulis (ex-Grave Digger) e o baterista Christopher Williams. Os cinco passarão pelo Brasil em novembro (leia aqui), Florianópolis incluso, dia 15, para alegria de nós, catarinenses.

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