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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

40 anos de Alive II

(Reprodução) Ao vivo, mas nem tanto

American Pale Ale



Chegou o momento de prestar tributo a mais um trabalho/grupo importantíssimo dentro do cenário roqueiro mundial. Sim, no último dia 14 de outubro completamos 40 anos de Alive II, da banda estadunidense Kiss. O, talvez, disco ao vivo mais contestado e ao mesmo tempo adorado da história. Não esquecendo que Crazy Nights completou aniversário recentemente, em setembro, e Carnival of souls completa duas décadas em 28 de outubro.

E claro, como de praxe aqui no SP&BC, vamos conferir lançamentos que em 2.017 completam 30 e 20 anos também. Ontem eu tomei uma APA e na hora em que me sentei para escrever essas linhas a primeira breja que me veio a cabeça foi essa, que harmonizou muito bem.

Nos idos de 2.003, nas edições #22 e #23, assinei uma biografia do quarteto nova-iorquino e agora eu disponibilizo o trecho em que eu falo da época em que esses álbuns foram lançados. Fato ao invés da tradicional resenha e quem não teve oportunidade de ler na época, pode se deliciar com essa amostra grátis.

Alive II

(...) A turnê (N. do R.: Love Gun) percorreu boa parte dos Estados Unidos e alguns lugares do Canadá, o que significou uma união de turnês natural, já que em novembro nascia Alive II. Este segundo duplo ao vivo trazia cinco músicas inéditas no lado “B” do disco dois.

A parte que dá nome ao trabalho foi gravada em três datas, de 26 a 28 de abril do mesmo 1.977, no Forum, de Los Angeles. Porém, Beth foi extraída de uma apresentação no Japão. (...) As acusações: overdubs e a primeira vez que um dos próprios integrantes não gravara suas partes. Não se sabe o por quê, mas Ace, segundo consta, tocou apenas em Rocket Ride, composta por ele, ficando a cargo de Bob Kulick o restante da parte de estúdio.

O semestre inicial de 1.978 agendou mais cinco concertos em Tóquio, de 28 de março a 2 de abril, encerrando as apresentações daquele ano.

Crazy Nights

(...) Com Crazy Nights, de 18 de setembro de 1.987, o som era praticamente o mesmo, ou seja, hard rock influenciado pelo que as outras bandas do estilo faziam, mas de tendências Pop; Simmons ainda preocupado com a telona e Stanley à frente de tudo; e mulheres significando o mesmo que diversão. Algum destaque para Crazy, crazy nights e a balada Reason to live.

Coliseu, Jackson, Mississipi, 13 de novembro. Ponto de partida de mais um giro pelas terras ianques após mais de um ano longe dos palcos. Com  a “Crazy Nights Tour” o Kiss volta ao Japão, em abril de 1.988, para cinco datas em Nagoya, Osaka, Yokohama e Tóquio – duas – finalizando-a.

Carnival of souls: The final sessions

(...) Em outubro, já pensando no que fazer dali em diante, decidem liberar Carnival Of Souls: The Final Sessions, álbum gravado e renegado pela banda, ainda com Kulick e Singer. Na coletiva para a “Kiss Expo”, Eric (Singer. N. do R.: evento ocorrido em Limeira em 2.003) disse que “Gene, Paul, Bruce e eu estávamos ouvindo muito Alice In Chains, Stone Temple Pilots e Soundgarden, o que rolava na época, e nos deixamos influenciar. Só que não ficou bom”. Apenas Eric e Bruce gravaram os instrumentos devido a Gene e Paul estarem totalmente voltados para a “Reunion Tour”. É Grunge puro. “Acho que ele não é ruim, mas não é um disco do Kiss”, completa Singer. 

Detalhe: (Tommy) Thayer, produtor executivo em You Want The Best… e Greatest Hits, co-assina Childhood’s End ao lado de Kulick e Simmons. Como o CD ficou arquivado durante um bom tempo, um pirata intitulado Head, com alguns títulos de músicas diferentes e três faixas a menos, chegou ao conhecimento dos fãs por conta de uma fita roubada.

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