Mesmo não havendo shows, músicos trabalharam bastante em ótimos lançamentos
Acredito que em nenhum outro ano fazer um apanhado do que chegou até o público foi tão importante como agora. Isso porque... bem, todos sabemos como foi 2.020. Existem até anúncios de shows em 2.021, inclusive um Rock in Rio, porém, sinceramente, não acho que role até que estejamos bem seguros quanto a essa pandemia.
Contudo, há de se comemorar que não foi por conta de isolamento que ficamos sem curtir músicas novas. Alguns trabalhos passaram pelo SP&BC enquanto que alguns ainda não. Assim, é uma boa oportunidade para se fazerem presentes em nosso blog - mesmo que em poucas palavras. Separei três estilos de cervejas mais do que tradicionais para acompanhar essa viagem: Witbier, Session Ipa e Pilsen, pois elas combinam com cada um dos citados aqui.
Começando com o Príncipe das Trevas, que lançou um álbum exatamente 10 anos após o anterior. Ordinary man (leia a resenha aqui) mostrou que Ozzy Osbourne tem muita lenha para queimar. Ainda. Só não gostei da participação do Post Malone. Não dá para ser perfeito.
Esse último ano quase marcou a despedida do cenário musical do campineiro Fabiano Negri. Felizmente quase, diga-se. Porque The fool's path (veja a opinião completa aqui) é, simplesmente, o melhor trabalho nacional do período e não poderia, jamais, significar o derradeiro. Aí que o selo estadunidense Big Can Production o procurou e então surgiu o convite para lançar um disco nos Estados Unidos. Reborn sai no final de janeiro, mas já tem single disponível em seu canal no YouTube, Inside out e Dying city. Outra pedrada está por vir.
Outro nome clássico que editou um novo trampo foi o inglês Deep Purple, que soltou Whoosh!. Chega a ser surpreendente como eles, após tantos anos, conseguem manter o nível nas composições.
Falando um pouco sobre singles, que estão bem na moda e que nos garante sempre a perspectiva de novas músicas, algumas bandas passaram por SP&BC neste formato, em qualquer plataforma que seja, uma das vantagens da Internet.
O Metalmad DC, por exemplo, lançou Colheita maldita, Beijo da morte e Olhos de Medusa (veja) mostrando que o futuro disco vai ser matador. E já neste ano saiu Alma seca, outra verdadeira pedrada! Procure pelos caras no canal oficial no YouTube.
Já o Voodoo Shyne veio com Unique (no mesmo texto do Metalmad DC) e A perefect match. Continua afiado e com aquela identidade característica. Também já tem outra nova, a recente, diferente e ótima Love corrupts myself to death. Nas plataformas digitais. O novo álbum, a julgar por essas faixas, promete.
O Fenrir's Scar no brindou com Curse of mankind (clique aqui), The enemy inside e Break the wheel mostrando a força do underground que não pode parar. Alias, o rock não é nada sem o underground, então, amigo roqueiro, vamos prestigiá-lo! A dupla paulista segue firme trabalhando e tomara que CD autointitulado não demore.
Também recomendo o grande King Bird, que veio com Alive, revisited and isolated, mostrando um pouco do que produziu durante os anos em versões ao vivo. Imperdível!
Primal Fear arrebentou em Metal Commando, enquanto que o Vanderberg surpreendeu com 2020.
E o Sepultura, então? Quadra é um dos registros mais fortes desde que Derrick Green assumiu os vocais do grupo e mostra o quarteto em ótima forma para desespero das viúvas de Max.
Para fechar, sir Paul McCartney mandou McCartney III e só vou dizer que é difícil parar de ouvir. Sensacional! E que 2.021 deixe a todos vacinados e prontos para voltar a um bom show de rock n'roll com muita aglomeração!
Claro que o ano contou com muitos outros lançamentos. Os que não gostei, conforme a linha editorial, não foram citados. Outros faltaram espaço. Cabe a cada um fazer sua pesquisa e não deixar que o nosso estilo favorito se enfraqueça. Algumas dicas estão aí. Aponte as suas.
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