Weiss
Nada melhor do que curtir o bom e velho rock'n'roll com uma breja refrescante. Afinal, basta arrastar os móveis da sala para criarmos espaço e dançar a vontade com esse som. Dessa forma, não tem outro jeito, é preciso repor as energias e a cerveja de trigo é ótima nesse sentido.
E o CD em questão é justamente isso. Mais uma obra com apoio do louvável projeto cultural da prefeitura de Rio do Sul (SC), a 191 quilômetros de Florianópolis, o split Full Gas/Tosse Harmônica (Independente, Nac.) é a união de duas gerações, conforme consta no encarte. Cada banda aparece com cinco faixas mais um bônus. Aliás, fazia tempo que eu não via o formato, bastante comum na década de 1.980.
O Full Gas surgiu em 1.998 e apresenta aquele rock básico, letras divertidas, sobre amor, mas não melosas, fortemente influenciados por quem entende do estilo como os Rolling Stones. É uma pena que demorou para registrar seu trabalho. Tomara que continue nos brindando, pois o potencial é inegável.
Já o Tosse Harmônica, na batalha desde 2.015, também envereda pelos trilhos do classic rock da primeira (um influenciou o outro? Possivelmente), porém com um pouco de distorção. Além de letras divertidas, como em Minha cafeteira sumiu, há críticas, como em O blues da indecisão: "Mas o que dizer dos/ contratantes do rock?/ Que contratam as bandas/ E não pagam o cachê". Trata-se de outra grata surpresa.
Os times
O Full Gas é formado pelos guitarristas Guiulle Aquino, este também vocalista, e Rodrigo Fronza, Andre Odelli, baixo, e Doug Theis, bateria. O Tosse Harmônica na bolachinha contou com Marlon Nunes, vocal e baixo, Jonatan Deucher, guitarra, e Gustavo Bachmann, bateria. Este último já deixou o trio, que agora conta com Gustavo Fachin nas baquetas.
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