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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

As 4 décadas do último LP de Roth no Scorpions


Roggenbier (German Rye Beer)


Não será tarefa nada fácil daqui a 40 anos escolhermos um álbum lançado neste ano para celebrar sua importância dentro da história. Claro que atualmente ainda ouvimos grandes composições e, hoje mesmo (05/12/2.017), por exemplo, o SP&BC recebeu o CD da Fenrir's Scar, que agradou de cara, garantindo sua presença por aqui. Aguardem!

No entanto, depois de talvez o Nirvana, qual a grande banda que surgiu? A culpa está descrita em cada entrevista veiculada neste endereço apontada pelas bandas que ainda lançam seus trabalhos autorais e, espero, entrem nesta seção destinada aos clássicos daqui a alguns anos.

Por este quadro do blog já passaram Def Leppard, Aerosmith, Kiss, Rolling Stones, ou seja, nomes que lançaram discos importantes há 10, 20, 30, 40, 50 anos. Agora é a vez dos alemães do Scorpions, que no dia 4 de dezembro de 1.977 editaram Taken by force.

Contudo, o quinteto de hard rock não lançou nada tanto em 1.987 como em 1.997. Portanto, o segundo trabalho que aparece aqui, conforme a regra do SP&BC, é Humanity: Hour 1

E uma banda germânica tão clássica não merece nada menos que uma Roggenbier (German Rye Beer), de uma cor amarela pálida, cremosa e normalmente mais doce e menos frutada do que outras cervejas de trigo. Sem dúvida uma harmonização perfeita!

Taken by force


Ao mesmo tempo que o quinto LP de estúdio do Scorpions marcou a estreia do baterista Herman Rarebel, igualmente decretou a despedida do guitarrista Uli Jon Roth. Um verdadeiro guitar hero, Roth estava desde o segundo disco, Fly to the Rainbow (1.974), em substituição a Michael Schenker, irmão do outro comandante das seis cordas, Rudolf, que ao lado do vocalista Klaus Meine, liderou a banda desde o início. A capa gerou muita polêmica na época em alguns países por conter crianças brincando em um cemitério militar na França tendo as lápides como abrigo. Esta foi substituída por uma foto dos músicos tempos depois. E não foi a primeira vez, afinal a capa de Virgin killer (1.976) sofreu a mesma censura. O álbum em si é sensacional com faixas seminais como Steam rock fever, We'll burn the sky e He's a woman - she's a man. Pena que raramente foram executadas ao vivo após a entrada de Matthias Jabs. Talvez seja a mudança de direcionamento, já que o som foi ficando muito "americanizado", o que culminou em Crazy world (1.990), possivelmente o álbum mais americano de um grupo europeu.

Humanity: Hour 1

Após verdadeiras tragédias musicas, como Eye II Eye (1.999), a recuperação em estúdio se deu em Unbreakable cinco anos depois. Em 2.007, Humanity: Hour 1, mais pesado que o anterior, estabeleceu novamente o Escorpião alemão na cena roqueira internacional com todo o respeito que merece. Desmond Child não só produziu o álbum, ao lado de James Michael, como também desenvolveu a temática central em uma visão futurista da humanidade sem perspectivas lutando contra robôs. O track list é bastante coeso e uniforme, portanto difícil de se destacar uma ou outra faixa. E já se passou uma década...

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