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domingo, 25 de outubro de 2020

ARTIGO: Adeus a um dos gênios da guitarra

FOTO: Perfil oficial no Facebook Van Halen

Dark Strong Ale

Neste artigo vamos fazer uma breve homenagem a um dos maiores guitarristas que este mundo já viu. Então, nada mais justo do que uma breja de gala, uma Dark Strong Ale com seu teor alcoólico na casa dos 10%, para ouvir, aprender, reverenciar, enfim, captar tudo, ou quase, pelo menos o que se conseguir, de que Edward Lodewijk van Halen, que nos deixou no último dia 6 de outubro, produziu ao longo dos seus 65 anos.

O Van Halen foi formado... Ah, isso encontramos em qualquer endereço digno de confiança pela Internet. O que pretendo aqui é tão somente contar o estrago que a banda fez nesse então jovem aspirante a jornalista, ainda nos anos 1.980. A minha maneira de homenagear esse estupendo músico. Depois de Jimi Hendrix, possivelmente, o que mais influenciou nas seis cordas.

Meu irmão, que nem é roqueiro, até meio sem querer, foi me dando pistas ao longo do meu crescimento. Primeiro quando conheci Michael Jackson. Thriller saiu em 1.982 e não me lembro ao certo, claro, quando ouvi pela primeira vez, contudo não me esqueço de como virou febre no Brasil e, claro, a criançada delirava cantando e dançando as músicas do rei do pop.

Não tenho certeza de qual foi a primeira que ouvi - só lembrando de que eu nem sabia o que era rock na época - mas certamente me apaixonei por Beat it. Ali, talvez, o gosto pelo rock and roll já se tornava exposto, afinal o solo de Eddie deixava a música singular. Foi uma das primeiras melodias que gravei na memória.

Seguindo a vida, foi meu irmão que me alertou, assim como no caso anterior, de que aquela música que Marty McFly colocara no walkman para seu pai ouvir naquela cena em que você sabe qual é do filme De volta para o futuro, se tratava de Van Halen. E eu só perguntando: mas quem diabos é Van Halen? Pobre criança...

O tempo passou, descobri o ritmo que nortearia a minha vida na segunda metade daquela década, mas foi somente quando peguei o Van Halen I na mão, emprestado por um amigo, que eu descobri, realmente, o que todas essas referências, entre outras, significavam. Aquele disco editado em 1.978 com apoio de Gene Simmons (Kiss) explicou tudo!

A abertura com Runnin' with the devil foi até que normal, mas quando Eruption ecoou nos alto-falantes, pronto. A partir daquele momento entendi toda a idolatria em torno do guitarrista. Falar que ele revolucionou seu instrumento é chover no molhado. Todo mundo sabe disso, inclusive que ele popularizou a técnica do tapping, criada por Paganini, em que arpejos rápidos são tocados com ambas as mãos no braço da guitarra, que Ace Frehley já fazia, aliás, mas não daquela forma.

E os modelos de guitarra Frankstein, então? Virou marca registrada do quarteto. Tanto que um desenho daquele já te remete instantaneamente ao criador. Um verdadeiro influenciador de música.

Para finalizar, lembro de que ele não precisou seguir carreira solo e nem transformar sua banda, que por sinal liderava ao lado do irmão Alex (bateria), em meros coadjuvantes para que seu talento sobressaísse. A qualidade era notada igualmente com a construção das músicas.

O mundo ficou mais sem graça. R.I.P Eddie van Halen!

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