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sábado, 11 de novembro de 2017

Os 50 anos de "Their Satanic Majestic Request", dos Stones


Double Ipa


Antes de qualquer coisa, sei que talvez uma Double Ipa saia um pouco da linha para esses discos, mas era uma que estava na minha cara na geladeira e acabou combinando muito bem. Afinal é um estilo clássico, de certa elegância. Então, o que melhor harmonizar para comemorar 5 décadas de um álbum mais que clássico?

Explicação dada, hora do som propriamente dito dos Rolling Sotnes. Their Satanic Majestic Request saiu dia 8 de novembro e devido a uma semana bastante louca, a comemoração precisou esperar. Como de costume, SP&BC sempre aproveita essas datas comemorativas e fala sobre os álbuns que no mesmo ano comemoram 40, 30, 20 e 10 anos, quando for o caso.

Seguindo a cronologia, em 1.977 Jagger, Richards & Cia. não editaram um LP de inéditas, apenas o ao vivo Love you live e a coletânea 30 Greatest hits. E com uma discografia tão vasta, chega a ser curioso que 1.987 e 2.007 não registrem nada de relevante que os Stones tenham colocado no mercado. No entanto, em 1.997 saiu Bridges to Babylon.

Their Satanic Majestic Request


Acredite ou não, há quem odeio esse disco. SP&BCacha sensacional! São dele pérolas como 2000 man, coverizada pelo Kiss, e a, possivelmente, faixa que mais frequentou coletâneas ao lado de outras manjadas, She's a rainbow. Entretanto, o álbum contém outras pérolas. Aliás, não há música ruim aqui. Para não falar da capa, em que os Beatles estão desenhados escondidos no meio das flores (lembra da capa do Sgt. Pepper's..., "Welcome to the Rolling Stones"?), podemos citar que In another land é a primeira composição do, hoje, ex-baixista Bill Wyman, She's a rainbow, que conta com a participação de John Paul Jones, à época futuro Led Zeppelin, enfim. Ouça sem preconceito e decida: ame ou odeie.

Bridges to Babylon

A maior lembrança que tenho desse disco, que comemorou 20 anos em 29 de setembro, portanto, recentemente, é do show no Brasil. Em São Paulo, mais precisamente - a outra data ocorreu no Rio de Janeiro. Havia acompanhado os Rolling Stones no Hollywood Rock, em 1.995, pela televisão e ali vi o tamanho dos caras. Sabe aquele adolescente - vixi, entreguei a idade - radical, que só ouvia metal e dizia: quanto mais pesado melhor? Então, digamos que eu estava nessa vibe, apesar de sempre adorar hard rock. Enfim, ali percebi a importância desses ingleses. Encurtando a conversa, não consegui ir ao show - foi em uma segunda-feira e eu não podia deixar de trabalhar - porém ouvi pelo rádio - acho que a Transamérica transmitiu. Mas esse play é muito mais que uma afirmação de um fã, é um álbum que contém hits como Anybody seen my baby, Out of control e Saint of me, para ficar nas mais conhecidas. Vale uma chance, uma ouvida. Não vai se arrepender!

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