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terça-feira, 10 de dezembro de 2019

10, 20, 30... Tia Alice com meio século


APA

Vicent Furnier, o homem por trás do personagem Alice Cooper, mantém uma carreira longeva dividida em seus tempos de AC Group (1.969-1.973) e AC Solo (1.974-até hoje). Ambos os casos passaram por fases distintas apostando no hard rock, contudo flertando com heavy, rock'n'roll, psicodelia e sempre abusando de trabalhos conceituais.

E justamente neste "10, 20, 30...", coincidentemente, temos dois discos representado cada período do artista, um lançado na época da grupo Alice Cooper, por sinal a estreia, editada há 50 anos, e o outro já na fase solo que comemorou 30 anos em 2.019. O último, aliás, é um daqueles textos originalmente publicados na revista Valhalla #39 (capa Dimmu Borgir), da qual fui colaborador. Por isso a formatação um pouco diferente.

Claro que estamos falando de Pretties for you e Poison, este um grande sucesso e que contém o hit de maior sucesso de sua carreira, no caso a faixa título. Pegue sua APA e aprecie sem moderação!

Pretties for you

Lançado em primeiro de agosto de 1.969, o debut da então banda formada por Alice Cooper (vocal), Neil Smith (bateria), Glen Buxton (guitarra), Michael Bruce (guitarra e teclado) e Dennis Dunaway (baixo) é, digamos, estranho. Por isso a escolha de uma cerveja lupulada, amarga, enfim, boa para sentar. beber e ouvir.

Sabe aquele trabalho de transição, só que sem tem um antecessor, que precisava ser feito? É um bom exemplo. O fato é que, por essas e outras, a bolacha não foi muito bem recebida. Fracasso de público e crítica naqueles tempos.

As coisas só começaram a mudar com outras decisões e direcionamento musical a partir do terceiro LP, Love it to death, em 1.971, ano que marcou, também, a criação do clássico Killer. Mesmo assim, em Pretties... já é possível perceber que aquela formação marcaria seu nome na história. 

Afinal, continuar na ativa desde a década de 1.960 sendo relevante até os dias atuais não é uma tarefa fácil de se conseguir. Só para lembrar, seu último CD foi o excelente Paranormal, em 2.017. Ouça sem compromisso e sem preconceito. Verá bons momentos.



ALICE COOPER
Trash
(1989)
Era para se chamar Low class reunion a princípio, mas o título acabou ficando Trash e é o meu favorito da Tia Alice. A produção foi assinada por Desmond Child, o papa daquele momento do hard rock. Onde ele colocava a mão era batata: vendia milhões. Inclusive o cidadão é coautor de nove dos dez temas do disco. Lançado em julho, o play já abre com a magnífica Poison, talvez o maior sucesso do cantor estadunidense, que ganhou três versões de videoclipe devido a conter uma mulher em alguns estágios de nudez - fala verdade, dos com mais de 30 [N. do R.: texto escrito em 2.003], quem não estourou a fita VHS de tanto ver este clipe? - e caminha com Spark in the dark, House of fire e Why trust you, ou seja, três faixas do mais puro hard dos anos 1.980! A próxima é a bonita balada Only my heart talkin’. Bed of nails era a primeira do lado "B" na época do vinil e bem cheia de guitarras criativas para culminar até na mais cadenciada This maniac’s in love with you. A faixa título é a próxima, cheia de punch. Nesta fase, Cooper costumava convidar inúmeros amigos para gravarem algo em seus discos e aqui encontramos o guitarrista Joe Perry e o vocalista Steven Tyler, do Aerosmith, o cantor Jon Bon Jovi e o guitarrista Ritchie Sambora, da banda Bon Jovi – estes dois últimos a co-assinam – e Keep Winger (ex-Winger) interpretando muito bem a emocionante balada Hell is living without you. O encerramento é com I’m your gun bem no "estilão" 1.980 mesmo. Foi nessa turnê, a “Trash The World Tour”, que durou exatamente um ano, de outubro de 1.989 a outubro de 1.990, em que o baterista Eric Singer (Kiss, Black Sabbath e outros) começou a tocar com Cooper. Sem comentários. (VA)


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