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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Clássicos: Aerosmith dos anos 1970 aos 2000

Comemorando relembrando a discografia

DARK AMERICAN LAGER



No dia 31 de agosto, Permanet Vacation, obra-prima do Aerosmith, completa 30 anos. Como já expliquei ao inaugurar essa linha de homenagens no SP&BC (leia aqui), vamos falar um pouco sobre esse álbum. Porém resolvi mudar algumas regras, afinal, o blog é meu mesmo...

Decidi que, ao comemorar a idade cheia de um disco - 10, 20 ou 30 anos -, vou dar uma vasculhada em sua discografia e comentar outros na mesma situação. Sim, vou começar dando uma olhada no que os estadunidenses editaram não somente em 1.987, mas igualmente em 1.977 e 1.997.

E para harmonizar com tanta música boa, escolhi uma Dark American Lager, devido aos seus maltes escuros com característica aromática, pois acredito que precisamos de refresco para essa maratona e nada melhor do que um estilo vindo do mesmo país do quinteto.

Draw in the line



Um dos melhores trabalhos do Aerosmith, sem dúvida! E começa lá em cima com a faixa-título, sem nenhum dó dos fãs. No bom sentido, claro. Os oito temas da sequência não deixam por menos e mostram que o hard rock apresentado por Tom Hamilton, baixo, Joey Kramer, bateria, Joe Perry, guitarra, Steven Tyler, vocal, e Brad Whitford, guitarra, não estava para brincadeiras.

Lançado em dezembro de 1.977, Draw in the line é quinto álbum de estúdio do grupo e recebeu a certificação de platina dupla pela RIAA (Recording Industry Association of America, uma associação das gravadoras dos EUA). Um verdadeiro clássico!

Permanent Vacation



Este é o motivo da lembrança. Na primeira metade dos anos 1980, o Aerosmith passou por algumas turbulências, como problemas com drogas, que acabaram culminando na saída dos guitarristas originais e no LP Rock in a hard place (um disco com bons momentos), em 1.982.

A formação clássica voltou e soltou o pouco inspirado Done with mirros (1.985). Foi o suficiente para se ajustarem e lançarem Permanet... em agosto de 1.987. O que se pode dizer de um álbum com músicas como Rag doll, Dude (Looks like a lady) e a balada Angel, que foi traduzida pelo Yahoo e virou, inclusive, tema de novela?

Somente no país natal, o trabalho vendeu mais de cinco milhões de cópias, chegando à platina quíntupla. Apesar do sucesso do início de carreira, essa fase pode ser considerada a melhor musicalmente falando.

Nine Lives


Esse tocou muito. Ou você não conhece Falling in love (Is hard on the knees), Hole in my soul ou Pink, verdadeiros hits radiofônicos? Embora não tenha a mesma qualidade musical dos aqui citados, não se pode dizer que o décimo segundo álbum do Aerosmith é ruim, muito longe disso.

O disco é bom, no entanto já não tem aquele hard rock potente de outrora. Se bem que o que veio depois é ainda mais ligth, digamos assim. Com seus mais de três milhões de cópias vendidas ao redor do mundo, chegou ao topo da parada Billboard em 1.997.

A faixa Taste of India é bem parecida com Majesty, do Gamma Ray, editada no mesmo ano. Não sei se um plagiou o outro, se rendeu algo, mas o fato é se parecem bastante. O que não tira o brilho dos serviços prestados ao rock pelo Aerosmith, que se apresenta no Rock in Rio, em setembro.

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