(Reprodução) |
MUNICH HELLES
Não há como negar que ao selecionar PumpKings (AFM Rec., Nacional), para ouvir e posteriormente publicar sua resenha no SP&BC eu já imaginei a harmonização com alguma breja alemã, de trigo, talvez, para aproveitar o clima happy do Helloween, a base desse track list.
Optei pela Munich Helles por ser um dos estilos mais consumidos pelos lados do atual campeão mundial de futebol e, claro, por ser mais encorpada e com forte evidência do malte. Bingo!
Cerveja aberta, som rolando, vamos para o trabalho propriamente dito. PumpKings é o sexto álbum de estúdio da banda liderada pelo ex-Helloween Roland Grapow que apresenta um repertório com novas versões das composições do guitarrista para seu antigo grupo, como sugere o epíteto.
Cerveja aberta, som rolando, vamos para o trabalho propriamente dito. PumpKings é o sexto álbum de estúdio da banda liderada pelo ex-Helloween Roland Grapow que apresenta um repertório com novas versões das composições do guitarrista para seu antigo grupo, como sugere o epíteto.
Não vamos comparar este do Masterplan com o que David Coverdale fez com o Whitesnake, ao regravar músicas dos seus tempos de Deep Purple com resultado aquém da crítica, afinal aqui o negócio é um pouco diferente, apesar de serem todas de autoria, ou coautoria, de Roland, não são exatamente clássicos da abóbora germânica.
Grapow ficou no quinteto alemão entre 1.989 e 2.001 compondo diversas faixas, algumas fortes, outras nem tanto - nem por isso ruins, diga-se. É bem isso que encontramos aqui. E não há nada de muito diferente nas canções, basicamente são apenas executadas por outros músicos.
Exceto Better than raw (1.998), em que ele não assinada nenhuma, todos os outros lançamentos daquele período foram lembrados: The chance, Someone's crying e Mankind, do Pink bubbles go ape (1.991); Step out of hell e Music, do Chameleon (1.993); Mr. Ego, Still we go e Take me home, do Master of the rings (1.994); a faixa-título do The time of the oath (1.996); e finalmente Escalation 666 e a faixa-título do The Dark Ride.
Não soa oportunista, até porque a moda dos discos de covers passou há tempos e essa ideia já vem desde, pelo menos, 2.015. É uma boa diversão e uma maneira de esses temas entrarem no set list sem aquela de "ah, essa é do Helloween". E a capa é sensacional!
O time
Completam a formação ao lado de Grapow, o baterista Martin "Marthus" Skaroupka (ex-Cradle of Filth), o vocalista Rick Altzi, o tecladista Axel Mackenrott e o baixista Jari Kainulainen (ex-Stratovarius, Symfonia, Devil's Train).
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